No passado dia 19 de maio de 2025, teve lugar no CIIMAR o evento final do projeto Biobanco Azul Português.
Sob o tema “Biobanco Azul Português: Biodiversidade e Biotecnologia Azul”, o evento reuniu mais de 70 investigadores e representantes de diversas instituições nacionais, com o objetivo de partilhar os principais resultados do projeto e debater os próximos passos para a sua continuidade.
A sessão de abertura contou com intervenções de Vítor Vasconcelos, Presidente da Direção do CIIMAR, e de Íris Sampaio, Gestora Científica do projeto, que apresentaram uma visão histórica dos biobancos azuis, sublinhando a sua importância crescente para a ciência e a indústria, e destacando o papel estratégico do Biobanco Azul Português no panorama nacional.
Neste evento foi apresentado o trabalho desenvolvido pelas dez coleções marinhas integradas no projeto nacional desde o início do mesmo: LEGE-CC, CM2C e DEEP Biobank (CIIMAR), UA Biobank (Universidade de Aveiro), IPMA Biobank (IPMA), IST-Yeasts e MicroEcoEvo (IST-ID), CCMAR Biobank (CCMAR), S2AQUA Biobank (S2AquaCoLab), e IBAB (Greencolab).
Foi ainda apresentada uma proposta de enquadramento legislativo, liderada pela Universidade Nova de Lisboa no âmbito do projeto, com o objetivo de criar segurança jurídica para o acesso e a utilização dos recursos biológicos marinhos.
O evento contou ainda com a intervenção de Miguel Marques (INOVAMAR), Ricardo Simões (CCDR-N), Narcisa Bandarra (IPMA) e Gonçalo Faria (Fórum Oceano).
O Biobanco Azul Português, liderado pelo CIIMAR, cria uma rede digital de biobancos marinhos nacionais de modo a facilitar o acesso sustentável e regulado à biodiversidade marinha, para utilizadores científicos e industriais, promovendo a sua conservação e a conformidade com as regulamentações de Acesso e Compartilhamento de Benefícios (ABS) derivadas do Protocolo de Nagoya.
Projeto financiado pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), pela República Portuguesa e pela União Europeia.
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